A Mensagem da Cruz

Encargo Central: – Resgatar a centralidade da mensagem da cruz perdida nestes últimos tempos; – Compreender a preciosidade da morte do Senhor a fim de haver uma entrega absoluta;
  1. A maior e mais importante necessidade da Igreja nos últimos dias é RESGATAR A CENTRALIDADE da mensagem da cruz e CENTRIFUGAR as coisas humanas e esotéricas para longe do povo de Deus:
1 Coríntios 2:2 – “Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado”. Colosensses 2:8 – “Cuidado que ninguém cós venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo”. No tempo primitivo todo o esforço apostólico consistia em defender a fé em Cristo, principalmente no que diz respeito à sua obra de redenção, contra as heresias que procuravam ocupar o seu lugar ou de alguma forma corromper sua natureza e obra. Muitas foram às tentativas do inimigo em “varrer”, de uma vez por todas, a verdade do evangelho de sobre a terra. Como não conseguira o seu intento em destruir o Filho de Deus, enquanto criança, antes que o mesmo efetuasse a obra de redenção (Mt 2:13 e 16), procurava, agora, corromper a mensagem cruz. Isso ele fez através de homens, cujas mentes eram pervertidas, levando-os a disseminarem heresias destruidoras, a ponto de renegarem o soberano que os resgatou (2 Pedro 2:1). Foram várias as heresias disseminadas, desde a “não existência” do Cristo histórico, isto é, a propagação de que era apenas um mito religioso a existência de Jesus de Nazaré, até a asseveração de que, se o mesmo de fato existiu, então não poderia ser Deus. Várias “coisas” foram introduzidas no viver da Igreja, com vistas a misturar “fermento” à “farinha pura”. Dias de guarda, comida, uso de aparatos, asceticismo, entre tantas outras coisas que procuraram dividir a centralidade com Cristo. Todavia, foram inúteis tais tentativas. O poder e operação do Espírito Santo por meio dos apóstolos foram mais eficientes. Inspirados pelo Espírito de Jesus Cristo, não somente defenderam publicamente a mensagem da cruz, mas também nos legaram inúmeras cartas (epístolas), que preservaram, ao longo do tempo, a pureza da mensagem de Cristo. Basta lermos Gálatas, Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Timóteo, Tito, Hebreus, 1 João, Judas, e veremos quanto esforço foi empregado na luta da defesa da fé. Como suma desta batalha e lema desta investida, lembramo-nos das memoráveis palavras do apóstolo Paulo, que diz: “Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado” (I Co 2:2); e ainda o que disse aos Colossenses: “Cuidado que ninguém vós venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo” (2:8). Os tempos se passaram, e vendo-se o inimigo derrotado em sua estratégia, mudou os planos. Desta vez, buscou ocultar a verdade dos fiéis por meio de tirar-lhes as Bíblias do alcance. Isso aconteceu durante a idade média, sob o domínio político-religioso da igreja católica apostólica romana, na pessoa dos papas. Considerando pouco, ameaçava de morte, e matava, a todos os que buscavam resgatar as verdades soterradas sob as densas trevas da era escura. Mas louvado seja o nome do Senhor, pois mais uma vez, o Senhor prevaleceu sobre os inimigos. O Espírito Santo suscitou a reforma, levantou homens de fé, coragem e cheios do Espírito Santo, os quais em meio ao próprio sangue, fizeram renascer a verdade da redenção em Cristo, em Cristo somente. No entanto, o inimigo não se dá por vencido. Ele não desistirá tão fácil assim. Levantando-se, de novo, volta em cena com uma nova roupagem. Desta vez, usará as tendências e heranças tradicionais e antigas da religião, para distanciar as pessoas de Cristo. Não virá mais por meio do mundo pagão, nem por meio da política corrupta, mas usará os que se dizem “igrejas”, em um novo movimento, neopentecostal, para atrair multidões, seduzidas pela ganância do dinheiro, das riquezas e do bem estar material. Para isso, usará as práticas que vão desde água benta até corredor de sal. É exatamente isso que temos visto acontecer nestes últimos dias. Resgatando as velhas mentiras do diabo, tais como água benta, arruda, sal grosso, rosas, fitas, enxofre, e uma infinidade de outras abominações, a nova religião, pra não dizer velha, tem usurpado a centralidade da cruz de Cristo, e dividido o seu lugar com essa miscigenação de coisas. Onde está o povo que não tendo nada, enriquecia a muitos? Onde estão os que pela pureza da palavra de Deus viram seus sangues correrem em plena praça pública? Ah! Como dói vermos que hoje em dia prevalece o amor ao dinheiro e a ganância, sendo estes o alvo e objetivo dessas chamadas igrejas. O que não fazem para alcançar seus objetivos. Trabalham uma falsa fé, pois a fé bíblica é a certeza de fatos que se não vêem, e não colocar a certeza em objetos físicos e materiais, considerando que aquilo trará alguma vitória. A grande verdade é que os cristãos estão  perdendo o referencial, e a palavra da cruz tem perdido o significado para muitos. É preciso voltar. “Lembra-te, pois, de onde caístes, arrepende-te, e VOLTA à prática das primeiras obras” (Ap 2:5). Esta é a voz do nosso Senhor que clama à sua noiva. Ainda há tempo. O Senhor voltará para nos buscar, e como ele nos encontrará? Servos fiéis ou infiéis? Virgens prudentes ou loucas? Somente a palavra da cruz pode manter-nos unidos e em amor, ao noivo amado, pois o amor de Cristo (manifestado em sua obra de redenção na cruz), nos constrange (II Co 5:14). Sim, nos constrange a vivermos para ele, independente de bens, riquezas, fama, posição. Somente o verdadeiro amor regado pelo sangue da cruz, produz verdadeiro discípulo.
  1. A obra de Cristo na cruz foi o ápice, o ponto culminante do ministério terreno de Jesus Cristo
Gálatas 4:4-5: “…vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos”. Aleluia! Deus se manifestou, no tempo exato e determinado por ele mesmo, para trazer salvação ao homem perdido, que estava debaixo de condenação. A grande verdade a respeito da condição do homem é que tão logo fora criado, caiu em pecado. Ora, em seguida veio à lei que faz de pecados, transgressões. Agora, o pecador debaixo da condenação da lei, não tem alternativa, a não ser bradar: “miserável homem que sou, QUEM me livrará do corpo desta morte?” (Romanos 7:24). Eis a resposta: “Graças a Deus, por CRISTO JESUS…” (Rm 7:25). O Senhor, como homem nascido de mulher, assumiu toda a condenação da lei que recaía sobre os homens, para que os que viviam sob tal condição, pudessem ser feitos filhos de Deus, livres de toda a condenação. ISTO É REDENÇÃO.   III. Conceito Fundamental de REDENÇÃO: 1) Romanos 6:23 – “O salário do pecado é a morte…” 2) 1 Pedro 3:18 – “Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus…” 3) Hebreus 9:22 – “Porque sem derramamento de sangue, não há REMISSÃO de pecados.” 1 Pedro 1:18-20 – “Sabendo que não foi mediante coisas, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós.” Bispo Alexandre Rodrigues  

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